E o Circo? O palhaço? O Bufão? O que cabe ao artista? Qual a virtuose da sobrevivência cabe ser apresentada em cena? Eles entram. Parece que carregam o tempo. Cansados, como se o começo fosse o fim. Anti-horário. Mas... Ela e Ele são Elo. E deles tudo nasce. Bem vindas, bem vindos, bem vindes ao Anticabaré! Música, dança contemporânea, mágica, pole dance e sobretudo a busca incansável pela participação do público, sem a tradicional convocação do circo. Um espetáculo que transgride ao convocar o público a não acreditar em nada e ter fé cega na ficção, uma cena de circo que se propõe a ser anti-virtuosa com a função de nos lembrar que todos já fomos e sempre seremos frágeis, falhos. Olhar o outro e a generosidade são uma questão de sobrevivência, de continuidade da espécie.